domingo, 20 de janeiro de 2008

Caverna de Diros e Mistras

Aqui está o último dia de viagens na Grécia...

Dia 28 de Outubro - Dia do Não (feriado nacional).

O dia do Não (ou όχι na linguagem local) comemora o dia em que o ditador Ioannis Metaxas disse não ao últimato que o embaixador italiano lhe comunicou. A Itália "pediu" que o governo Grego deixasse o exército do Eixo ocupar posições estratégicas não especificadas...or else... e assim a Grécia entrou na Segunda Guerra...
É um dia de grande orgulho para os Gregos pois representa para eles o início da queda do Terceiro Reich. Segundo alguns historiadores, a entrada forçada da Alemanha nesta guerra provocou o adiamento da conquista da Rússia. Tendo sido este adiamento fatal.

Regressando à viagem...

Depois da nossa passagem por Olímpia onde tiveram de nos expulsar do museu por causa da hora de fecho, rumámos a Kardamili onde pernoitamos.



Mais uma vez chegámos de noite e só de dia nos apercebemos da beleza do local...
O hotel onde dormimos foi sem dúvida o melhor que encontrámos...na gama de preços mais baixa como habitualmente...






Ficámos num quarto para três pessoas (obviamente) com cozinha, mesa e cadeiras, casa-de-banho, secador, extintores nos devidos locais, instrucções de segurança na porta e uma magnífica varanda com vista para o mar...








De manhã, depois pequeno almoço num café local, dirigimo-nos para a caverna de Diros.
Uma foto de uma pequena baia que encontrámos pelo caminho...








A caverna de Diros ocupa uma extensão (conhecida) de cerca de 33000m2. Tivemos a oportunidade de conhecer esta magnífica caverna depois de um passeio de cerca de 1200m de barco e mais uns quantos metros a pé.
Esta foi a única foto de dentro da caverna que se aproveitou...







À saída da caverna esta era a paisagem que nos esperava...











No mesmo local...uma foto das águas gregas...











Depois da caverna de Diros uma passagem por mais uma praia...
Depois do "descanso" foi altura de nos dirigimos a Mistras...










Mistras situa-se apenas a alguns quilómetros de Sparta.
Em Mistras seguindo a estrada para o castelo podem encontrar esta árvore... podem contornar pela direita ou pela esquerda, mas avisa-se que a árvore tem prioridade...







Mistras surgiu no século XIII, depois da formação do Principado de Achaea. Este principado fazia parte do Império Latino que substituiu o Império Bizantino depois da conquista de Constantinopla pelos cruzados, durante a quarta cruzada.





Este principado foi fundado em 1205 por dois cruzados franceses: William de Champlitte e Geoffrey I de Villehardouin. Em 1249 Mistras tornou-se na capital deste principado.






A construção do castelo começou em 1249, por ordem do principe William II de Villehardouin, o último príncipe de Achaea.
Mistras foi devolvida ao Império Bizantino, então restabelecido, em 1261 como resgate da captura de William II de Villhardouin.







O último imperador do Império Bizantino, Constantino XI, foi coroado nesta cidade.
Apesar de Constantinopla ter sido conquistada pelo Império Otomano em 1453, o que marcou o fim do Império Bizantino, Mistras apenas se rendeu em 1460.




A cidade fez parte do Império Otomano até 1821, com excepção do período de 1678 até 1715 em que esteve sob o domínio dos Venezianos.
Em 1821 Mistras tornou-se uma das primeiras cidades a serem recuperadas pelos Gregos aos Turcos.




Assim acabaram as nossas viagens... Infelizmente não chegámos a entrar no castelo porque sendo feriado nacional tudo fechou mais cedo. Desiludidos concentrámos a nossa atenção no gato mais próximo e tirámos mais fotos...depois entrámos no carro...parámos mais à frente para mais umas fotos, onde eu ia sendo abandonado pelos meus companheiros...e eu claro aproveitei o momento para tirar mais umas fotos...
Depois uns bolinhos e...Atenas!

Não estou interessada em personificar Elizabeth McGraw, porque